Não prometemos abandonar, face todas as adversidades, mas confessamos sentimos-nos um pouco cansados e mesmo, derrotados, perante tanta animosidade que nasceu à volta do nosso anonimato.
Parece que o importante era, e é, saber quem somos, não o que dizemos. é sórdido mas foi isso que constatamos.
Os tempos são outros e a troika está para ficar.
Por isso os desafios são outros. Não a aparição ou a desmontagem de pseudo intelectualismos, anacrónicos ou insipientes ou imaturos (batam com a mão no peito e redimam-se!), apenas a procura. (ou se preferirem, materialisticamente falando se tal for possível, a procura de um devir!).
E assim voltamos, sem preocupações de identificação ou de apontadores, mais ou menos inquisidores, ou se quiserem acusadores (e aqui socorremos-nos de Frei Tomás).
Fixem-se no que dizemos, questionem-se se quiserem, não se preocupem com identificações. Já somos muitos.
Para falar verdade somos dois... (uma multidão!). Mas as nossas arengas duram até de madrugada, e duas Chivas Regal... e pouco gelo, só água lisa.
Paciência, voltamos...Mesmo que isso custe muito a quem desistiu.
Nada melhor que recomeçar com este homem:
"Um povo não morre porque o oprimem, mas morrerá certamente se, antes da luta, abdica."
Quem escreveu foi Basílio Teles ( in "O problema agrícola", nem a propósito oh! Cristas)
Procurem. Basculhem.
Se a preguiça não prevalecer, prometemos voltar.
Até já!